Cebola: protege contra câncer e muito mais
Pesquisas
feitas em vários países garantem que cebola ajuda a prevenir vários
tipos de câncer, rotege contra doenças cardiovasculares e, como fosse
pouco, inibe a ação de fungos e bactérias.
Muita gente não suporta o cheiro penetrante e o sabor inconfundível da cebola,
principalmente quando ela se apresenta crua sobre o prato. Se esse é o
seu caso, tomara que, depois de ler esta reportagem, você deixe de lado a
mania de separar pedacinho por pedacinho do vegetal do restante da
comida e experimente sem cara feia a mais acebolada das receitas.
Afinal, em um mundo científico cada vez mais voltado para descobrir a
relação dos alimentos com a prevenção de doenças, o vegetal ganha
pontos.
"Entre quem come o equivalente a uma cebola durante a semana, a probabilidade de desenvolver um câncer qualquer
chega a ser 14% menor", revela em entrevista à SAÚDE! a pesquisadora
Carlotta Galeone, que, com seus colegas do Instituto de Pesquisa Farmacológica Mario Negri,
em Milão, na Itália, avaliou ficha médica por ficha médica de centenas
de voluntários, divididos, é claro, em duas turmas — a dos avessos à
cebola e a dos que encaravam comê-la crua.
Não foi por acaso que fizeram a comparação.
Eles queriam avaliar os benefícios da hortaliça para a saúde, uma vez
que a cozinha de seu país usa e abusa do ingrediente. Já existiam, é bem
verdade, estudos ligando seu consumo à diminuição do risco de tumores de estômago,
intestino e próstata. Os cientistas de Milão, porém, expandiram essa
visão. Na sua amostragem, não só esses, mas todo tipo de tumor era mais
comum no primeiro grupo — o dos sem-cebola.
Outra descoberta dos italianos: a proteção parece ser proporcional às porções ingeridas. Assim, duas cebolassemanais são suficientes para derrubar em 56% o perigo do câncer de laringe, em 43% o de ovários e em 25% o de rins. E
aqueles que comem com gosto muitos anéis distribuídos pela salada do
almoço e do jantar, em quantidade correspondente a uma cebola inteirinha
por dia, estão ainda mais resguardados. "Aí, as chances de câncer colorretal são 56% menores e o de boca, 88%", assegura Carlotta. E não foi só isso o que a ciência confirmou nos últimos tempos.
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